JOSUÉ H. S. GRANEIRO
Uma amiga me procurou para ter mais um ponto de vista sobre uma situação em que se encontrava. Ela estava com dúvidas do que fazer perante um paquera. Confusa, não sabia se deveria levar aquela esperança a diante já que, segundo ela, ele era um cara onde todas as meninas ficavam babando, playboy sarado e o principal, não queria nada sério. Só curtição.
Disse a ela para tomar cuidado já que provavelment ele não estava em busca do mesmo objetivo. Obviamente ela não queria escutar isso, pois quando estamos apaixonados queremos ser motivados, encorajados a fazer o que temos medo, pois sabemos que nos iludimos com a situação, vendo o que as vezes não existe e sim o que queriamos que fosse.
Mostrei que se o seu paquera fosse uma pessoa de má indole, sem caráter, onde valores morais imprenscidíveis acabavam sendo perda de tempo, poderia tirar proveito da situação, do sentimento dela, a iludindo, fazendo com que acreditasse que ele estava apaixonado tanto quanto, e que aquele relacionamento, agora sem compromisso, tinha grande chances de evoluir para algo mais intenso.
Depois de mostrar os riscos básicos tomando como parâmetro sua perspectiva, achei sensato mostrar o outro lado da moeda para não soar pessimista o que eu tentava dizer, onde o garoto poderia não ser tão ruim assim e que não era impossível de que ele se apaixonasse também. Pois, por mais que as pessoas preguem ao mundo todas suas vontades, expectativas e prioridades, temos a grande chance de mudar de idéia, pois somos eternos hipócritas. Não uma hipocrisia pejorativa, mas sim por estarmos sempre mudando de opnião, preferências e ambições.
Quanto mais interessados ou apaixonados estamos por uma pessoa, mais inseguros somos com relação ao que fazer com receio de errar. Medo de exagerar ou deixar a desejar. Procuramos uma equidade perfeita no intuito de fazer a pessoa se apegar e se apaixonar. Depois que conseguimos conquistar uma certa afinidade e começamos a perceber qual é a intenção da pessoa, tudo fica mais fácil. É ai que acontece a entrega ou a desilusão. Com minha amiga não foi diferente. Ela queria saber o que fazer, o que falar, como falar e tudo mais em que poderia haver fracasso.
Ela queria resolver a situação. Estava buscando a afinidade com o paquera dela. Será que era recíproco? Uma forma de saber era parar de ter medo, de supor e agir. Ter uma conversa sensata e sincera. Foi ai que eu incentivei ela a repetir para ele tudo o que estava me dizendo, sem medo nenhum, pois como eu disse, quando uma pessoa quer você, tudo que o fizer com intuito de impressionar ela irá amar. Então percebi que é burrice essa insegurança de não saber como agir quando esta tentando conquistar alguém. Se você quer saber como agir ou o que falar para aquela pessoa que passeia na sua mente pouco antes de você cair no sono, é simples. Seja sincero. Seja simplismente você. Imagine só se você deixa d fazer coisas que costuma fazer ou falar e a pessoa se apega a você? Na minha opnião, ferrou! Pois quando começar a mostrar quem é você de verdade, já vai ter se envolvido e a pessoa não vai mais te querer por não ser mais quem deixava de falar ou agir da forma como gostava só para agradar.
Se ele gostar de você tem que ser do jeito que você é! Querer o mesmo que você quer! Não tenha medo de assustar, pois se assustar vai ser a resposta de que aquilo não iria dar certo, a não ser que omitisse dele certos costumes, características e tudo mais q vem de você. Como minha amiga Gabriela Aydar diz: Não mudo por ninguém, mas melhoro por quem merece. E além disso, caso você tenha dado muita sorte e tenha encontrado a pessoa certa.Não fique preocupada com o que falar, pois eu te garanto que por mais que tente nunca vai conseguir traduzir em palavras o que sente. Aprenda que o que importa não é o sentido conotativo ou denotativo das palavras e sim o sentimento que elas levam. Se preocupe em ser sincero pois não há dicionário que explique, esboce ou de nome para o que você esta dizendo quando tenta deixar consciente do seu sentimento a pessoa que você tanto admira.
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